Depois de brincar com o rock, o jazz ou a salsa, garante que não foi encontrada uma poesia musical comparável à que encerram os cantos compostos e polidos pelo povo durante gerações. Estes dias, a culinária recinto, renovador e estudioso Eliseo Parra exibe ao vivo um repertório que afina o antigo e o moderno.
E onde se compromete a dançar alguma valete: “Sou muito dançarino, não poderei remediá-lo”, confessa. Como se passa de caça a cair antes das jotas e as rondeñas? Aproximei-Me da música usual ao trabalhar com Maria do Mar Bonet.
Encontrei nele alguns sons com que um se identifica, sem ansiar, como se os levássemos gravados nos genes no DNA. No fim dos anos 90 iniciei um serviço de campo: ia por entre os povos gravar pra senhoras e senhores idosos interpretando os cantares habituais de tua terra. O mais enriquecedor, não foram as músicas em si, no entanto compreender as experiências que as pessoas a teu redor, o estudar como viviam nossos avós ou bisavós, e por que cantavam. Vocês seguem como esses cânticos nas zonas rurais?
Estão desaparecendo como que está desaparecendo o modo de vida com o qual nasceram. A renovadora da jota Carmen Paris obteve o último Prêmio Nacional de Música Atuais. Você é um bom instante para a música folclórica, no mínimo no mercado?
Deixe-me dizer. Eu vivi os anos duros de fazer esta música dos anos 80, em Madrid, em plena modernidade. O fazíamos com sintetizadores, bateria e guitarra elétrica, porém as pessoas lhe dava parelho, lhes soava povo e não nos faziam nem ao menos caso.
- Casa & Jardim
- 05 oct
- 2º No espaço entre duas linhas
- Melhor Resort em uma Ilha Privada 2017: Song Saa Private Island (Bahamas)
Agora, felizmente, existe um novo interesse na tradição e a Internet permitiu que os ouvintes tenham acesso a todo tipo de música. A etiqueta worldmusic, que se tornou moda em todo o mundo, tem ajudado. Aparentemente, as etiquetas são necessárias por este universo do marketing. E como um folclorista consegue se conectar com o público do iPhone e da smart Tv? Minha geração não é tradicional e o meu tempo me leva a vestir essas melodias com instrumentos e arranjos atuais.
dizem-Me que sonho moderno, porém o que toco é velho. Você não corre o risco de perder a essência do gênero nesse procedimento? Acho que o principal é o respeito. Enquanto se mantenha a melodia e o ritmo (se for um valete, que seja o de jota; se é uma seguidiña, que seja o da seguidiña), não vai muito desencaminado. Se não se conserva a essência, não vale a pena o trabalho.
A música habitual beliscam dentro, vejo pelas criancinhas. Esta é a única música que agrada a pessoas de zero a cem anos. Às vezes, as moças se surpreendem quando me vêem tocar pandeiro. Isso não significa que bem como gostam de Justin Bieber. Eu adoro de todas as músicas. Como pesquisador da voz do povo, o
Me parece muito intrigante e necessária, pois é uma crítica social, mesmo que às vezes eu gosto mais de vê-lo escrito que ouvi-lo. O rapper Nach eu amo, todavia chega um período em que as bases são muito repetitivas e deixo de prestar atenção.
Me interessam mais as letras. Você tem que assumir que a tocar música habitual nunca vai ser um sucesso de venda? Pois sim, entretanto nunca se conhece. De qualquer maneira, tudo o que arrasa acabam destrozándolo sendo assim que eu prefiro que essa música fique em segundo plano. Além do mais, a fama tem que ser muito desconfortável.